segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Campanha de combate ao Diabetes...

                                                Essa é um doença séria, que mata muita gente.
           Eu tive uma avô que teve diabetes, sofreu bastante por causa disto... E meu pai tem diabetes.
Meu pai já teve uma crise tão séria de diabetes que chegou a ter que tomar duas bolsas de sangue no hospital, quase morreu. Infelizmente ele não se cuida, acha que isso é pouca coisa, mas não é. É uma doença perigosa.
           Algumas informações:

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Diabetes mellitus é uma doença metabólica caracterizada por um aumento anormal do açúcar ou glicose no sangue.[2] A glicose é a principal fonte de energia do organismo porém, quando em excesso, pode trazer várias complicações à saúde como por exemplo o excesso de sono no estágio inicial, problemas de cansaço e problemas físicos-táticos em efetuar as tarefas desejadas. Quando não tratada adequadamente, podem ocorrem complicações como Ataque cardíaco, derrame cerebral, insuficiência renal, problemas na visão, amputação do pé e lesões de difícil cicatrização, dentre outras complicações. [3]
Embora ainda não haja uma cura definitiva para a/o diabetes (a palavra tanto pode ser feminina como masculina), há vários tratamentos disponíveis que, quando seguidos de forma regular, proporcionam saúde e qualidade de vida para o paciente portador.
Diabetes é uma doença bastante comum no mundo, especialmente na América do Norte e norte da Europa, acometendo cerca de 7,6% da população adulta entre 30 e 69 anos e 0,3% das gestantes. Alterações da tolerância à glicose são observadas em 12% dos indivíduos adultos e em 7% das grávidas. Porém estima-se que cerca de 50% dos portadores de diabetes desconhecem o diagnóstico.[4][5] Segundo uma projeção internacional, com o aumento do sedentarismo, obesidade e envelhecimento da população o número de pessoas com diabetes no mundo vai aumentar em mais de 50%, passando de 380 milhões em 2025
O diabetes afeta cerca de 12% da população no Brasil (aproximadamente 22 milhões de pessoas)[8] e 5% da população de Portugal (500 mil pessoas).[9]
O diabetes tipo 1 ocorre em freqüência menor em indivíduos negros e asiáticos e com freqüência maior na população européia, principalmente nas populações provenientes de regiões do norte da Europa. A frequência entre japoneses é cerca de 20 vezes menor que entre escandinavos.[10] Em São Paulo a incidência do tipo 1 é de 7,6 casos a cada 100.000 habitantes.[11]
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, em 2006 havia cerca de 171 milhões de pessoas doentes da diabetes, e esse índice aumenta rapidamente. É estimado que em 2030 esse número dobre. A Diabetes Mellitus ocorre em todo o mundo, mas é mais comum (especialmente a tipo II) nos países mais desenvolvidos. O maior aumento atualmente é esperado na Ásia e na África, onde a maioria dos diabéticos será visto em 2030. O aumento do índice de diabetes em países em desenvolvimento segue a tendência de urbanização e mudança de estilos de vida.
A diabetes está na lista das 5 doenças de maior índice de morte no mundo, e está chegando cada vez mais perto do topo da lista. Por pelo menos 20 anos, o número de diabéticos na América do Norte está aumentando consideravelmente. Em 2005 eram em torno de 20.8 milhões de pessoas com diabetes somente nos Estados Unidos. De acordo com a American Diabetes Association existem cerca de 6.2 milhões de pessoas não diagnosticadas e cerca de 41 milhões de pessoas que poderiam ser consideradas pré-diabéticas. Os Centros de Controles de Doenças classificaram o aumento da doença como epidêmico, e a NDIC (National Diabetes Information Clearinghouse) fez uma estimativa de US$132 bilhões de dólares, somente para os Estados Unidos este ano.
Dependendo da causa, o Diabetes pode ser classificado como [12]:
I. Diabetes mellitus tipo 1
  • Destruição das células beta, usualmente levando à deficiência completa de insulina
  1. Auto-imune
  2. Idiopático (causa desconhecida)
II. Diabetes mellitus tipo 2
  • Graus variados de diminuição de secreção e resistência à insulina
III. Outros tipos específicos
  1. Defeitos genéticos da função da célula β
  2. Defeitos genéticos da ação da insulina
  3. Doenças do pâncreas exócrino
  4. Endocrinopatias
  5. Indução por drogas ou produtos químicos
  6. Infecções
  7. Formas incomuns de diabetes imuno-mediado
IV. Diabetes gestacional
A tríade clássica dos sintomas da diabetes:[2]
Outros sintomas importantes incluem[12]:
  • Perda de peso
  • Visão turva
  • Cetoacidose diabética
  • Síndrome hiperosmolar hiperglicêmica não cetótica.
Pode ocorrer perda de peso. Estes sintomas podem se desenvolver bastante rapidamente no tipo 1, particularmente em crianças (semanas ou meses) ou pode ser sutil ou completamente ausente — assim como pode se desenvolver muito mais lentamente — no tipo 2. No tipo 1 pode haver também perda de peso (apesar da fome aumentada ou normal) e fadiga. Estes sintomas podem também se manifestar na diabetes tipo 2 em pacientes cuja diabetes é mal controlada.
Problemas de visão atingem 40% dos diabéticos insulino-dependentes e e 20% dos diabéticos não insulino-dependentes. Sendo mais comum em mulheres e entre os 30 aos 65 anos. Caso não seja tratado pode causar catarata, glaucoma e cegueira. Depois de 10 anos de doença, problemas de visão atingem 50% dos pacientes e depois de 30 anos atingem 90%. [13]

[editar] Fatores de risco

Os principais fatores de risco para o diabetes mellitus são[12]:
  • Idade acima de 45 anos;
  • Obesidade (>120% peso ideal ou índice de massa corporal Ž 25kg/m2);
  • História familiar de diabetes em parentes de 1° grau;
  • Diabetes gestacional ou macrossomia prévia;
  • Hipertensão arterial sistêmica;
  • Colesterol HDL abaixo de 35mg/dl e/ou triglicerídeos acima de 250mg/dl;
  • Alterações prévias da regulação da glicose;
  • Indivíduos membros de populações de risco (negros, hispânicos, escandinavos e indígenas).
Para realizar o teste confirmatório do Diabetes o paciente deve permanecer em jejum de 8h (é permitido beber água) antes da primeira coleta de sangue. Em seguida deve-se ingerir 75g de glicose anidra (ou 82,5g de glicose monoidratada), dissolvidas em 250-300ml de água, em no máximo 5 minutos. Uma nova coleta de sangue é feita 2 horas após a ingestão de glicose. Durante a espera o paciente não pode fumar e deve permanecer em repouso.[12] A diabetes mellitus é caracterizada pela hiperglicemia recorrente ou persistente, e é diagnosticada ao se demonstrar qualquer um dos itens seguintes[12]:
  • Nível plasmático de glicose em jejum de 8h maior ou igual a 126 mg/dL (7,0 mmol/l)em duas ocasiões.
  • Nível plasmático de glicose maior ou igual a 200 mg/dL ou 11,1 mmol/l duas horas após ingerir uma dose de 75g de glicose anidra em duas ocasiões.
  • Nível plasmático de glicose aleatória em ou acima de 200 mg/dL ou 11,1 mmol/l associados a sinais e sintomas típicos de diabetes.
Não é necessário fazer o re-teste caso o paciente já possua os sintomas característicos. Caso o nível de glicose esteja entre 140 e 200 após a ingestão da glicose anidra é diagnosticado uma tolerância à glicose diminuída, conhecida como pré-diabetes e que exige que o paciente faça atividade física regular, perca peso e reduza muito seu consumo de carboidratos para não desenvolver diabetes. O mesmo vale para pessoas com nível de glicose no sangue em jejum entre 110 e 126, sendo assim diagnosticados com glicose plasmática de jejum alterada. [12] Caso a paciente esteja grávida, um nível de glicose acima de 110 em jejum ou de 140 após ingerir 75g de glicose já é suficiente para indicar diabetes gestacional.[12]
Existem inúmeras causas para a Diabetes[17]:
  • Defeitos genéticos no funcionamento da célula β (beta):
    • Transmissão autossômica dominante de início precoce ('Maturity Onset Diabetes of the Young')[18]
    • Mutações no DNA mitocondrial
  • Defeitos genéticos no processamento de insulina ou ação da insulina
    • Defeitos na conversão pró-insulina
    • Mutações de gene responsável pela produção de insulina
    • Mutações de receptor da insulina
  • Poliendocrinopatia por mutações do gene regulador da auto-imunidade (AIRE)[19]

[editar] Fatores Genéticos

Insulite, uma infiltração inflamatória das ilhotas de Langerhans (no pâncreas), que precede o desenvolvimento do diabetes auto-imune.
Ambos os tipos 1 e 2 tem fatores genéticos importantes, sendo o principal fator desencadeante de 20-30% dos casos de tipo 1 e de 5-10% dos casos de diabetes tipo 2. Geralmente essa predisposição genética resulta em disfunção do pâncreas na produção de insulina. O tipo 1 é desencadeado mais cedo, atingindo crianças e adolescentes (principalmente por volta dos 10 aos 14 anos), justamente pelo fator genético. Pode ter tanto origem monogênica (um único gene defeituoso em áreas centrais da produção de insulina) quanto poligênica (vários genes em áreas secundárias). Os estudos indicam por volta de 20 genes responsáveis mas apenas 13 foram comprovados.[20][21] Estudos indicam que cerca de 12% da população ocidental possui um ou mais genes favoráveis ao desenvolvimento de diabetes.[22]
A diabetes tipo 2 (Diabetes Mellitus tipo 2) também tem um fator genético, ocorrendo simultaneamente em 50 a 80% dos gêmeos idênticos e 20% dos não-idênticos. Entre os Pima (nativos americanos do Arizona) 50% da população desenvolve a Diabetes Mellitus tipo 2 enquanto em certos grupos orientais atinge menos de 1%.[23] Porém, é importante lembrar que mesmo com uma genética favorável, hábitos saudáveis servem para prevenir e adiar o aparecimento dessa doença que acomete geralmente apenas os obesos, hipertensos e dislipidêmicos (que compreendem de 90-95% de todos os casos).[24]
Vamos nos cuidar e cuidar de quem amamos.

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